Filha de pais divorciados

Antigamente isso me parecia uma coisa difícil e fora de cogitação, tanto que nunca dei muita importância ao assunto. Porém, quando acontece com a gente, passamos a analisar melhor os fatos e temos a certeza de que não é um bicho de sete cabeças e sim muito mais fácil do que imaginávamos. Comigo, pelo menos, é tranqüilo. Independentemente do fim do meu casamento, mantemos ainda um bom relacionamento não só pela Sophia, mas porque existe a consciência de que brigar é inútil e que a amizade deve prevalecer sempre.

Claro que a maior parte da carga é da mãe que está ali no dia a dia com a criança. Estamos sozinhas para acordar de madrugada quando o bebê chora, por exemplo. Mas estamos também ali assistindo as melhores gracinhas e tendo as maiores felicidades, recebendo os melhores carinhos, os melhores beijinhos...

Nos entendemos bem na questão das saídas da Sophia com o pai. Como ela ainda é pequena não dorme na casa dele, não fica o dia todo fora. Isso vai acontecer sim, mas quando ela estiver maiorzinha, falando e mais acostumada com toda a situação. O bem estar da criança tem que vir em primeiríssimo lugar e para que isso aconteça, é preciso que os pais tenham a maturidade de entender o que pode ou não prejudicar o filho. O pai da Sophia tem livre acesso a nossa casa e quando está lá fica à vontade com a Pequena. Deixo os dois se curtirem e sempre o deixo ciente de tudo o que acontece com ela. Não quero e nem vou esconder nada.

De resto a nossa rotina continua a mesma. Durante a semana enquanto trabalho ela fica com os meus pais até as 18hrs, depois disso vamos para a nossa casa onde brincamos, conversamos, assistimos TV, dormimos juntas (uma delícia). E nos finais de semana, sempre saímos para algum lugar e a Sophia adora passear. Desta forma estamos nos unindo mais, somos só nós duas: a Amiguinha e a Amigona. E essa é a melhor parte.



*PS – Depois vou postar umas fotinhas novas da Sophia